Uma das grandes bandeiras do mandato do vereador Breno Garibalde é a necessidade urgente da revisão do Plano Diretor de Aracaju. Para o parlamentar, a falta de planejamento faz com que a cidade cresça de forma desordenada, o que dificulta o acesso de qualidade à lazer, moradia, saúde, educação, emprego e todos os demais serviços.
"O bairro Jabotiana é um exemplo claro de que quando não temos um Plano Diretor atualizado, os bairros crescem de qualquer jeito, com a especulação imobiliária ditando as regras, sem atenção às necessidades básicas e afetando diretamente o meio ambiente. Toda vez que chove, o bairro fica alagado e as pessoas ficam ilhadas. Além disso, o trânsito ali é uma outra problemática, o bairro todo foi construído apenas com uma saída e hoje a prefeitura tem que correr atrás de soluções para o escoamento; entre outros problemas", destacou Breno.
O vereador Breno também falou sobre a relação entre Plano Diretor e empregabilidade. Segundo ele, a falta de emprego foi a principal reclamação durante sua campanha eleitoral.
"É preciso que a gente crie pequenos centros em toda a cidade, onde as atividades produtivas estejam bem distribuídas e onde as pessoas tenham acesso a trabalho, moradia digna, lazer e todos os serviços necessários, numa só região. As pessoas precisam, de preferência, trabalhar e morar no mesmo local, o que evitaria grandes deslocamentos e fortaleceria diversos bairros aracajuanos. Em resumo, com um Plano Diretor atualizado e atento às necessidades reais da cidade, conseguiremos levar emprego onde não têm e tornar Aracaju mais próspera, inteligente e funcional", afirmou o vereador.
Ainda segundo Breno, a prefeitura está comprometida com a revisão e a pauta faz parte do planejamento estratégico da gestão.
“A Comissão de Obras da Câmara, a qual presido, se reuniu na semana passada com o secretário de Planejamento, Augusto Fábio e a coordenadora de desenvolvimento urbano da Seplog, Marianna Albuquerque. Eles trouxeram todas as metodologias para elaboração do Plano Diretor e reafirmaram o compromisso da prefeitura. Infelizmente ainda estamos em pandemia, o que dificulta a existência de Audiências Públicas com as comunidades e sem participação das pessoas, é impossível ter um Plano Diretor que realmente funcione”, finalizou.
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